Com informações: UOL / Foto: Reprodução YouTube
O apresentador André Marinho e o comentarista e integrante do movimento “Nas Ruas” Tomé Abduch trocaram socos ao vivo durante o programa “Pânico”, da Jovem Pan.
A discussão evoluiu para as agressões devido a posicionamentos políticos. Tomé era o convidado do programa de hoje. Ele já fez debates na CNN no “Grande Debate”, no ano passado — ele chegou a viralizar por fazer uso do manterrupting com Gabriela Prioli.
“Eu apoiei o presidente Jair Bolsonaro, siga o teu caminho. Aí colocam lá e vem um babaca aqui.“
Enquanto isso, André chamou Tomé de “chorão” e que ele chorava por político.
Antes, Tomé disse que queria se defender de comentários feitos por André em outras participações no “Pânico”.
O comentarista disse que, em 2018, procurou uma casa nova nos Jardins, em São Paulo, através de uma imobiliária. Ele alugou o imóvel e fez uma reforma, antes das eleições. Ele disse que, por acaso, a casa fazia parte de uma das empresas de João Doria.
“Um homem que tenho como mal político, está destruindo o estado de São Paulo e tenho hombridade para falar mal dele. E tem algumas pessoas irresponsáveis que estão colocando na mídia meu endereço, tentando tirar minha credibilidade em cima disso.”
André respondeu:
“Você é o maior crítico do cara e usa e desfruta e se lambuza do conforto da casa dele.”
A discussão generalizada continuou com Tomé fazendo acusações sobre o pai de André Marinho — o empresário Paulo Marinho, ex-PSL e atualmente presidente do PSDB no Rio — e dizendo que André “traiu o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o chamou de “moleque que não vale a cueca que veste”.
André disse que Tomé não tem mais credibilidade política e que ele era uma fraude.
“A todos os integrantes do ‘Nas Ruas’: vocês estão sendo usados, ludibriados e manipulados por um sujeito sem credibilidade nenhuma, que fica deslumbrado com a própria irrelevância”
Tomé rebateu dizendo que as pessoas conhecem ele e seu trabalho. Os dois falaram sobre a deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP) e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (Progressistas-AL).
“Eu apoiei o Lira nas eleições porque homem tem que tomar lado. No momento que tem que tomar decisão, poucos homens tomam, alguns ficam em cima do muro tacando pedra em todo mundo, que é teu lado de fraldinha. Cometi o erro de ir na festa de comemoração do Lira, estava feliz porque o Lira se comprometeu em passar as reformas e sem ela, esse país não vai dar certo. Passa a Joice e diz que estava apoiando o lado errado, que o presidente era aquilo. Eu disse: ‘Joyce, você escolheu seu lado, você terá seu bônus e seu ônus’.”
A deputada participou da festa comemorativa de Lira, em fevereiro. A comemoração tinha cerca de 300 pessoas em uma casa do Lago Sul, em Brasília.
O apresentador Emilio Surita pediu calma, enquanto os dois eram separados pela equipe. Em seguida, ele chamou um intervalo comercial.
“Eu fico triste de uma discussão bacana ir para o lado pessoal. Não era nosso objetivo, mas você sabe como funciona neste momento quente de política. Peço desculpas se a gente passou do ponto”, lamentou o apresentador ao encerrar o programa.